O padrão

sábado, junho 21, 2008

Chegou ao meu conhecimento, recentemente. Que alguns de vocês ai fora ainda assistem novelas.

Permita-me apenas dizer que eu estou muito decepcionado com todos vocês... sim, inclusive VOCÊ.

Eu não quero ficar dentro do "Molde" de todos os outros "Blablaistas" da internet sem um cerebro decente para manter uma conversa sobre qualquer tema... mas realmente, quem diabos ainda consegue aturar as novelas?!

Não apenas as da Globo. Todas elas! O Conceito em si já esta desgastado. a execução então... nem se fala!

Eu particularmente sempre preferi os produtos que a TV a cabo fornece nesse departamento (calma... não joguem pedras ainda. Sim, tive sorte nessa vida de poder ter TV a cabo... "parabens pra mim"... ). Fato comprovado é: Não conheço ninguem que tenha tido acesso a TV a cabo e sua programação e tenha -preferido- a TV aberta. Ou assistido novelas por qualquer coisa além de "Hábito".

Quem diabos paga para essas imbecilidades serem produzidas?! Sério... até mesmo no nivel cultural da população em geral as novelas vem decaindo. Histórias sem sentido, personagens sem razão de ser. os MESMOS acontecimentos denovo e denovo e denovo...

Diga-me com toda sinceridade agora. Em um ano, temos cerca de 5 a 6 Novelas na TV indo do inicio ao Fim. Somando todos os horarios e considerando que cada novela tem cerca de 6 meses de duração. Então, pense agora nos ultimos 10 anos. São cerca de 50 Produções ao todo.

Nas ultimas 50 novelas que a TV Brasileira já passou, você lembra de UMA que não tinha pelo menos 3 dos seguintes itens?

* Fortuna/Item valioso/Segredo-que-dá-dinheiro que é um mistério, e passa de mão-em-mão ou é perseguido por metade do Elenco.

* Vilão que veste preto.

* Gente má que fuma por que é má.

* Gente boa que não fuma por que é boa.

* Até os personagens pobres são ricos.

* Atores negros que são personagens Pobres/Vilões/Serventes

* Uma mocinha tão boazinha, que é vitima de todo mundo, batalha demais e é ingenua.

* Um espertalhão malandro (ou casal) que é assim apenas "por que é".

* Um Vovô/Vovó atual, alegre e "perfeito".

* Um Vovô/Vovó malvado, irritadiço e ranzina... que fica bonzinho no final.

* Assuntos IDENTICOS aos que o Jornal Nacional reportou a alguns dias atrás.

* Marketing de produtos e/ou Campanhas que a emissora apoia.

* Um assassinato/crime com metade do elenco como "suspeito".

* Uma perseguição de carro numa estrada vazia com curvas estranhas e talvez uns pulinhos.

* Uma pessoa "Humilde" (da fazenda em 80% dos casos) ou de pouca instrução.

* Cenas que sem motivo algum são cortadas para exibir cenas de sexo sem necessidade para a história.

* As mesmas 11 musicas tocadas durante 6 meses.

* Frases de efeito ou girias "Novas" criadas para a novela

* Uma perua

* Um galinha

* Pessoas com olhos verdes/azuis/mel são 80% do elenco.

* Pessoas gordas só pensam em comida ou são "Pra efeito cômico"

* Alguem recebe um bolo ou torta na cara.

* Mesa de Café-da-manhã Cheeeeeeeia de coisas, mas todos os personagens comem apenas uma mordida de bolo, um gole de café e TALVEZ um biscoito e "Já tem de sair".

* O café-da-manhã de novela (até de familia pobre) é melhor que o almoço de muita gente na vida real. E o almoço.. nem se fala.

* As coisas boas da vida já estão definidas. O Chocolate TEM de ser Bela ou Suiço. O Perfume TEM de ser Francês. O Relógio TEM de ser Suiço. O Terno TEM de ser Italiano... e por ai vai.

Eu poderia continuar por um bom tempo... mas se você tirar 60 segundos pra pensar aqui comigo, acho que vai ver que concorda... certo?

Sabe qual o problema? O verdadeiro problema?!

Não há mercado. Isso mesmo... não há mercado. O que diferencia as novelas brasileiras de series internacionais como Heroes, 24, E.R., Supernatural, Scrubs, CSI e outros? A resposta é absurdamente simples. Mais dinheiro? Não... Equipamento mais moderno? Não (embora ajude...). A diferença? Roteiro...

Isso mesmo. O motivo pelo qual gostamos dessas séries é o roteiro. As histórias são ótimas. os personagens são incriveis, as piadas são inteligentes e bem coladas.... a diferença é o roteiro. E por que o roteiro lá fora é melhor? Por que se ele não for melhor... não acontece. Lá fora, os autores se matam, ralam, pra escrever boas histórias. Por que se não o fizerem, ninguem vai produzir! O Roteiro TEM de ser melhor, ou não haverá show. É simples assim na verdade...

Aqui no Brasil não tem isso... cada um tem sua vez. Cada um apresenta o projeto que tiver vontade. E se a novela for PÉSSIMA ou o seriado for um LIXO, o máximo que acontece é que ele silenciosamente é retirado da grade com o tempo... diferente de lá fora, onde se uma série for muito ruim, ela é arrancada fora ao fim do contrato e PONTO.

Isso é o que é mais triste. Não é apenas a péssima qualidade da pós-produção, a Atrociosa forma de se usar fotografia ou o pastelão/putaria gratuita... é que falta criatividade! Isso que é triste.

Então, quando eu disser a qualquer um de vocês que não gosto de TV aberta, por favor, não me chamem de Elitista... eu apenas tenho respeito próprio.

O retorno cheio de troços e coisas

quarta-feira, junho 18, 2008

Uau, pequeno deslize na agenda... infelizmente a caça por emprego nesse mundo em que pra ter o primeiro emprego, você precisa de 1 ano de experiência em carteira, tem me sugado plenamente.

Bem, tanta coisa pra falar... acho que este vai ser um longo post. Mas vamos tentar ir por ordem...

Bem, primeiramente, parece que alguem em algum lugar achou que realmente seria uma boa idéia fazer um filme baseado em DRAGONBALL. Tipo... eu acho que quando uma pessoa dessas nasce, provavelmente um anjo implode, ou algo assim...

Não é Dragonball Z, é Dragonball... o que vem antes de todos os Supersayajins e explosões planetares.

Meu problema com esse filme ( não se preocupem, nerds e Geeks, eu ainda vou assistir... seja bom ou seja ruim.. eu quero poder dizer que vi em primeira mão.) é que só existe um filme feito até hoje que conseguiu reproduzir o que os fãs querem de Dragonball (porrada) e este filme foi Matrix: Revolutions (ou seja lá qual for o nome do terceiro filme, até por que, foi a única coisa boa nele...).

E esta é a maior pedra no caminho... os fãs não querem Dragonball. Eles querem Dragonball Z. Eles não querem dinosauros gigantes, homens-macaco bonitinhos e lutas marciais com lições de moral... eles querem porradaria intergalática de nivel que faria o novo filme do Hulk parecer novela da Globo. Isso requere um roteiro muito bom, toneladas de dinheiro e MUITA sorte.

Até onde eu sei, esse filme já perdeu em 2/3 dessas necessidades... resta a sorte.

Em outras noticias... Metal Gear Solid 4 foi lançado. Se você não é um Nerd de marca maior, você não faz idéia do que se trata... Mas basta dizer que MGS4 é, na opinião critica, e na dos fãs, um dos melhores jogos já criados em todos os tempos.

Essa monstruosidade colossal marca o fim da série com um nivel "Épico" que alguns filmes nunca alcançaram. Ocupando mais de 50 gb de espaço no PS3, com mais de 90 minutos de cenas não interativas e uma campanha de jogo para 1 jogador que é realmente um absurdo. Eu não tenho um PS3, mas tive a oportunidade de acompanhar diversos videos do jogo... e a sensação é clara, você esta jogando um filme. Do diálogo, as ações, aos personagens... é completamente hipnotizante.

Se quiser ver um pedaço, vá em frente... tem um Ipod no jogo!

http://br.youtube.com/watch?v=M48-udPD0qs

Em outras noticias:

O criador de Criaturas de SPORE já chegou!

Mais uma vez, se você não sabe o que é isso... tudo bem, isso apenas significa que você não é tãao nerd assim. Mas provavelmente vai se tornar em breve!

Produzido pelo mesmo criador da Série The Sims (Will Wright), Spore é basicamente um "Simulador de tudo". Você começa o jogo como uma Bactéria numa gota de água e vai evoluindo. Para ser marinho, depois anfibio, depois terrestre, depois para uma tribo, depois para uma cidade, depois para uma colonia, depois para dominação mundial, depois o sistema solar, depois a galaxia, depois OUTRAS galaxias, com seus proprios sistemas solares, e seus planetas com suas cidades e tribos... e eu acho que você já entendeu.

A parte mais incrivel desse jogo é que VOCÊ cria tudo. Desde sua criatura (literalmente do jeito que você quiser...) até prédios que sua cidade vai ter, Os veículos que usarão e tudo o mais... o jogo em si é realmente um Marco na história da interatividade Jogador-Jogo. A palavra final é realmente sua e embora você possa viajar por dezenas de planetas diferentes, é realmente impossivel ver a mesma raça 2 vezes.

Não acredita?

http://br.youtube.com/watch?v=T8dvMDFOFnA

Fora isso, algumas poucas coisas andam acontecendo... Aesir esta atrasado, agarrei na primeira cena de combate... é algo que eu REALMENTE não quero errar, mas não esta fluindo muito bem.

Ah! e pela primeira vez Vou a Anime Friends 2008 em SP! então, isso é uma boa novidade... será por volta do dia 17 de julho, e eu vou com Cosplay de Jedi Knight para agradar minha namorada...

...por que afinal... mulheres... elas mandam em tudo no final das contas mesmo... :P

Posts acontecerão com menos atraso agora! Não deixem de comentar!

Escrevendo Sobre Religião

sábado, maio 17, 2008

Após escrever e re-escrever, já tenho neste momento 12 páginas do que eu considero "produto final".

é um sentimento muito bom na verdade. Um que me faz questionar a profundidade a qual quero levar este livro. É curioso, por que são assuntos inevitáveis. Quase se trata de fantasia, aventura, anjos, demônios, ficção... existe todo um leque de assuntos que querendo ou não, serão abordados: Moralidade, Certo e errado, bem e mal... e claro, Religião.

O mundo de "Aesir" é atípico neste departamento. Pois as coisas não são vistas da forma tradicional, preto-e-branco, que se imaginaria desse tipo de coisa a principio. Este é um mundo mais complexo, com muitas nuances e tons intermediários. E transferir essa idéia ao papel é extremamente complexo.

Afinal, não é de meu interesse debater ou questionar a fé de ninguem. O livro nem sequer trata disso. Ao mesmo tempo, não é uma enciclopédia. E não é interessante a quem lê, se encontrar frente a blocos de texto explicando sobre a dualidade de mundos de ficção.

No mundo de "Aesir", existe um elemento básico que constantemente acha uma forma de aparecer nos meus escritos. Sistematicamente, elementos místicos e mitológicos são adicionados em seus lugares certos, e recebem uma nova "Mão de tinta". Ou seja, uma aparência que não é a clássica. Disponível na Wikipédia ou em qualquer livro colegial.

Acredito que faço isso, pois acho que é a parte mais curiosa e interessante de escrever Ficção. Isso nos permite explorar possibilidades e mundos absurdos, sem a necessidade de agradar ninguém ou ter uma coerência história. Basta estar bem explicado, no lugar certo, e ser interessante. Isto é o bastante para envolver o leitor em algo que o faça sentir que ele não esta perdendo o seu tempo com texto inútil. Mas sim, que esta explorando uma faceta curiosa de algo tangível e real.

A experiência se assemelha a como ler "O Senhor dos Anéis" e pular os trechos de Tom Bombardil; Pois não estavam no filme! Você não perde nada da história central... mas deixa passar alguns detalhes curiosos, que só existem para enriquecer o universo. É com essa mentalidade, de fundir a história principal com detalhes interessantes, que busco escrever.

A parte onde parei, é onde se inicia a primeira cena de ação e combate do Livro. Eu particularmente adoro essas cenas, e acredito que as descreva muito bem. Cada luta é um balé. Existe uma sensação de ritmo constante. Algo que faz o leitor viajar e imaginar as cenas. Essas cenas são importantes para mim, pois elas fogem do que estamos acostumados a ver. A minha influência de cinema e anima é absolutamente inegável. Eu seria um tremendo mentiroso se dissesse que não tenho influência do ritmo caótico e musica pesada dos grandes filmes ou do elegante ritmo e perfeito senso de drama dos animes. Esta tudo lá, em forma escrita. E eu pretendo tomar cuidado para manter um balanço justo entre a história e ação.

Pois na verdade, nenhuma obra sobrevive só de um ou só do outro.

Deixe sua opinião! Faça uma pergunta! Será um prazer responder.

Sobre O Reino Celestial

sexta-feira, maio 09, 2008


O video acima é apenas um dos meus Hobbies.
Eu gosto muito de "Brincar" com edição de video, faço a algum tempo... efeitos especiais, montagens, edições... sempre fui fã de "Making-off" e coisas do genero. Os segredos do cinema, por assim dizer.

Então, me deixe sozinho em casa por 1 dia, com uma Sony Cybershot na mão... e o video acima é o resultado em 5 horas de trabalhor e cerca de 300mb de material e 17 minutos de filmagem (o video final tem 8mb e eu acho que só usei 30 segundos de filmagem =P )

Bem, em outras noticias...

Tenho começado a trabalhar no desenvolvimento do universo de "AESIR". É um mundo muito rico, e eu tenho ele todo na minha cabeça. Mas o processo de passar isso para forma escrita, e desenvolver todas as idéias que faltam para tapar os buracos... é complicado!

O mundo em que essa história se passa, é dividido em 3 grandes "Hubs". São "centrais" que agem como os mundos.

Temos o mundo Celestial. Que é feito de 7 Universos independentes. Cada um deles trabalha sobre um "tema" que aglomera pontos das religiões do mundo todo. focando nas mais numerosas. Então, você tem todo um mundo baseado nas religiões asiaticas, outro nas árabes, outro nas pagãs, outro nas cristãs... e por ai vai. E cada mundo destes tem seus anjos, seus métodos, seus poderes, suas caracteristicas, seus Deuses...

Em seguida temos Gaia. Gaia é a terra. o mundo humano, onde vive tudo que Gaia criou. Gaia aqui é a personificação do nosso universo. A "mãe" dos humanos. A Unica raça a existir em todas as eras (elfos estão extintos, Dragões estão extintos... humanos estão vivos). Embora Gaia seja viva, ela não é consciente. Sendo uma entidade de instinto. Vai reagir de acordo com o mundo e suas necessidades.

E temos o Abismo. O Abismo é como o mundo celestial. São 7 circulos, englobando as visões de inferno e purgatório de várias religiões do mundo. Cada qual com seus lordes, demonios e seres misticos próprios.

Há de se notar que o mundo sobrenatural de "AESIR" tem todo um foco politico. Existe uma razão para tudo. uma consequencia para todos os atos. E uma expectativa para todos. Existe um motivo pelo qual os humanos sobrevivem, existe uma razão pela qual Demonios do Abismo querem controlar tudo, existe um motivo pelo qual os anjos vivem em organização quase militar no Céu ao invés de viver entre nós para nos proteger sempre... tudo isso tem seu motivo de existir. E é isso que torna esse mundo "vivo". Ele tem propósito.

Aqui vai um exemplo de como são esses mundos, usando o mundo principal, Éden:

Éden:

Patrono: “Deus” (Spiritum Sancti) – Ser incorpóreo.

Ordem de comando:


MAGNA SPHERA > Seraphin , Querubin, Erelin

n Seraphin : Lideres Militares máximos E Embaixadores entre os reinos

n Querubin : Guardiões, protetores e Inteligência

n Erelin : Juizes e Moderadores entre os anjos e Reinos


CELESTI SPHERA > Hashmallin , Virtue , Exousia

n Hashmallin : Estrategistas, Comandantes

n Virtue : Estudiosos do cosmos (controle do espaço e tempo)

n Exousia : Historiadores e responsáveis pela história mística e sua proteção final

SPIRITUS SPHERA > Principatus , Arcanjos , Anjos

n Principatus : Comandantes de campo , Elite militar

n Arcanjos : Guerreiros de elite, Magos superiores

n Anjos : Principais guerreiros, com maior liberdade para vagar ao mundo mortal.


Estas são estruturas que se aplicam aos outros 6 mundos celestiais: Valhalla, Svarga, Jannah, Takamagahara, Olympus e Celestia. Talvez eu possa vir a descrever os outros, mas não quero me delongar muito.


E o nome é...

quarta-feira, abril 30, 2008



Vamos começar com um update na minha semana.

1 -
A alguns dias atras meu PC entrou no maravilhoso processo chamado "curto circuito eminente"... o que significa que ele, essencialmente, funciona apenas quando quer.

No ultimos dias eu tentei de tudo. instalei um segund0 HD, limpei tudo... etc etc... cuidei como se fosse meu pequeno bebê ao qual tratei como um excelente escravo pelos ultimos 6 anos =3 (eu realmente dou trabalho pro meu pc entre jogos, textos, videos, edição de videos, audio e fotos...)

Uma das curiosas consequências disso, é que meu teclado morreu. Portanto, sou obrigado a usar este teclado da foto acima...

Eu não posso enfatizar o bastante o quanto eu ODEIO meu teclado reserva... dentro do limite do ódio conferido a periféricos eletrônicos, eu acho que estou lá em cima. A pior parte é que isso limita demais o meu processo de escrita. O que me obriga a ficar mais uns dias no planejamento...

2-
Então... sai de casa esses dias, algo que não tenho feito muito ultimamente... Não há muito o que se fazer por aqui (pra quem não dirige como eu) e a pesquisa de emprego é quase toda online. O que realmente me deixa sem muitas opções.

Então, eu saio de casa, pego uma Van, sigo meu caminho... tudo bem... tudo legal... dentro da Van, uma mulher conversa com a cobradora, a cobradora se ocupa em trabalhar. Óbvio. Por falta de opção, eu sento ao lado de tal mulher... pois meu Karma me odeia. Óbvio.

A mulher continua falando, e no cantinho do meu olho noto duas coisas: a cobradora não responde mais... e a mulher esta falando, olhando pra mim! Eu, claro, munido de minha incapacidade de ficar quieto e da minha disfunção genética de querer ser gentil.......... O que se segue agora é a transcrição aproximada da conversa...

Mulher: ''Ai que absurdo né... nem tem uma lotérica direito nessa cidade''
Eu: ''infelizmente...''
Mulher: ''Ai que saco...''
Cobradora: ''Tem uma ali ó... não ta muito cheia''
Mulher: ''iiih não, deixa, eu vou na outra...''
*20 segundos depois*
Mulher: ''Queria saber o que esse povo tanto faz nessa cidade... aqui não tem nada...''
Eu: ''Bem... é uma cidade turistica... mais movimento nas férias''
Mulher: ''Por isso esse monte de Pousada... alias é hotel ou posada?''
Eu: ''Pousada...''
Mulher: ''Na verdade é tudo motel''
Eu: *olhando a mulher, enquanto tento processar a informação*
Mulher: ''Por que eles não falam que é motel logo? É vergonha? Eu só conheço um motelzinho por aqui que se diz motel mesmo''
Eu (só pra não ficar calado): ''Bem... como pousada eles podem alugar o quarto a noite toda... motel raramente faz isso...''
Mulher: ''Ah pra mim é tudo igual... com meu marido, as vezes quando a gente largado a toa em casa a gente sempre vai pra ''Pousada'' ''
Eu: *Sorrindo gentilmente por realmente não ter ''como'' responder a isso''

1 minuto depois, a mulher desembarca da Van... e eu, apenas 30 minutos depois de pisar para fora de casa, já fui exposto a uma bela dose de informação sobre a vida sexual intima de pessoas completamente desconhecidas...

Por acaso eu mencionei que a mulher tinha cerca de 35~40 anos?
Por acaso eu mencionei que a van estava lotada?
Por acaso eu mencionei que a cobradora me deu um sutil olhar de ''tadinho dele'' durante a conversa?

Pois é...

Agora, de volta ao tópico em questão!!

Recentemente eu decidi. O nome do meu livro se chamará... ''Aesir''

Na antiga linguagem nórdica, áss (ou óss, ás, plural æsir, feminino ásynja, plural feminino ásynjur) é o termo mais usado para o nome de um dos grupos de Deuses do Panteão Nórdico. Incluindo figuras conhecidas como Odin e Thor. O outro grupo sendo conhecido como Vanir (do qual falarei em outro momento)

Nomes são dificeis quando se escreve... é importante evitar clichês. E nomes são a primeira simbologia em qualquer obra. Eu não queria um titulo qualquer, nem um americanizado. Por isso Aesir me pareceu apropriado. Pois inspira um sentido espiritual e forte, o que tem grande contraste com os personagens principais. Uma vez que o mundo do livro é visto pela ótica desses personagens.

Porém, o mundo de ''Aesir'' foge da proposta tradicional. Esse não é o mundo que você conhece pela mitologia. Mas sim, o mundo que existe ALÉM dos fatos mitológicos dos livros. Muita coisa é revista e repensada. E como tal, os Aesir, não são simplesmente Deuses. Mas sim uma guarda real. Protetores do grande Patrono, Odin. E membros seletos de uma elite de combate, pequena, e especializada. Num mundo mitológico de uma Asgard mais romantizada e militarizada.

Quer saber mais? continue lendo! Deixe um comentário, faça perguntas...!

Começando do começo

sábado, abril 26, 2008

Bem, imagino que o começo adequado seria me apresentando, certo?

Me Chamo Ricardo. Tenho 23 anos e resido em Rio das Ostras, no litoral do Rio de Janeiro. Natural de Niterói. Namorando (com alma gêmea localizada!!), nerd "old school" (se tal termo pode ser usado =B ).

Este Blog foi um pequeno "brainstorm" que tive. É uma forma de me manter ativo enquanto ao mesmo tempo, busco passar informações sobre meu grande projeto.

...bem, pelo menos pra mim ele é bem grande!

Vejamos...

Começando em 1993, foi quando tive contato com 2 coisas que mudariam minha vida para sempre. RPG e Computadores. Eu tinha 8 anos na época.

Meu Primeiro jogo foi "O Mestre das Charadas". Na verdade, um Livo do tipo "Aventura solo" no qual você joga sozinho e vai tomando decisões, e as decisões te levam a certas páginas, e que fazem a história desenrolar diferente. Mas este tinha regras para que pudesse ser adaptado a um jogo de mesa tradicional, e foi isso que fizemos.

E foi simplesmente sensacional.

Não muito tempo, o próximo passo Lógico foi Tagmar (e suas coloridas tabelas abismais) e as revistas Dragonslayer e Dragão brasil. Já nessa época eu já estava cativado pela Tv Manchete (e quem não estava?) Jiban, Jiraya,Jaspion, Machine Man, Lion Man... todos faziam parte da minha rotina obrigatória de TV. Nunca fui fã de Tom & Jerry, Flintstones e afins...

Passam-se alguns anos, Já tive a chance de conhecer Dragon Quest, Hero Quest, First Quest, Spellfire, Gurps, Gurps 3, D&D, AD&D, D&D3, D&D3.5 Shadowrun, D&T, AD&T, Tormenta, Toon, Paranóia, Storyteller, Mini-Gurps (desafio dos Bandeirantes!!) e alguns outros... dá pra notar que eu conheci o Hobby a fundo, não é? =P

Isso nunca me impediu de ter uma vida normal, muitos amigos e fazer as coisas que toda criança fazia... Hora lá estava eu bancando o meio-campo no time da escola, e depois da aula, era o mestre da mesa de AD&D.
Coisa normal...

Eu costumo a dizer que nasci na época certa... tudo aconteceu junto! Conheci o RPG, e depois conheci anime e em seguida a internet... e uma modernidade puxa a outra com uma naturalidade espantosa. E numa época de Dragonball Z, Pokemon, Sailor moon (odeio mas assisto... vai entender...), Cavaleiros do Zodiaco e Revista Herói (como toda especialista no gênero, uma excelente revista pra falar e não dizer nada... algo que só hoje eu descubro, pois na época eu corria pra comprar cada edição!) eu me descubro um "erudito" em todas as coisas "Pop" do momento. O ponto alto da vida de um nerd...

Tempo foi passando... o desejo de criar histórias e inventar mundos era grande e constante. Senti a minha "caixa de pandora" ser aberta. Pois idéias e pensamentos se tornavam realidade na ponta do lápis, e vinha um projeto depois do outro. Então, ali pelos meus 16 anos, eu começo a invadir o ciber-espaço!

Hoje eu não tenho muita certeza, mas acho que foi nas Salas de RPG da UOL que realmente começou... naquela época as pessoas realmente iam para essas salas de Chat (o termo usado na época ainda era bate-papo) interpretar. Criar personagens, histórias, se conhecer. Lutavam e as lutas eram sem dados. baseadas apenas em Bom senso... e em 90% dos casos ninguem perdia. Ou o vilão Fugia, ou alguem tinha de sair por que a mãe tava chamando... era democrático, caótio e ao mesmo tempo muito inspirador.

Ali nasceu um nome... Arthuros Seiga. Originalmente Artur Sega. Romantizado pouco depois dentro daquilo que eu pensava ser "grego".

Arthuros era um anjo, um celestial, um celestino. Mas não subjulgado ao "Spiritum Sancti" ou as regras da religião cristã (das quais nada tenho contra... claro), eu queria um personagem interessante... amplo... que pudesse me dar mão de coisas inusitadas.

Nesta época eu tinha um Playstation e nele jogava muito Valkyrie Profile ( Wikipédia! ), e me deu a idéia: "Poxa, esse jogo tem uma história tão legal. Trágica, forte, séria, madura... quase uma opera! Eu quero estar nesse mundo". E Pronto... Arthuros Seiga virou um Anjo de Asgard.

Mas não bastou. Nesta época, meu vicio era Digimon 3. Cuja a musica de Abertura era "The Biggest Dreamer". Eu gostei da sonoriedade do termo, e o que ele representa... e BOOM. Achei meu pseudonimo online até hoje (da época em que meu nome no ICQ era só um monte de numero e eu nem sabia o que era MSN!) e Arthuros Seiga, o Anjo de Asgard, recebeu o Codinome "Dreamer". O Anjo dos sonhos.

Sem querer, meu personagem já tinha muita riqueza... "Por que ele tinha um codinome?" eu me perguntei "Por que Asgard não é como o céu normal... é militar. Aqui, lealdade e força fazem a diferença. Codinomes tem tudo haver com esse ambiente!" ... eu me respondi.

Naquelas salas, os jogos avançaram por muito tempo. Numa era medieval de magia e espada, meu Pseudonimo cresceu. Dali ele partiu pra mesas de jogos, depois, jogos via ICQ e via MSN... eventualmente o personagem chegou ao Orkut.

O mesmo personagem... sendo modificado quanto a poderes e habilidades levemente de sistema para sistema e de época para época. Mas a personalidade e estilo eram sempre os mesmos. Eu era péssimo para imaginar certas coisas (como nomes...) então me parecia mais facil pegar um personagem que eu realmente gosto e usar ele pra tudo.

Aos poucos a história do personagem cresceu sem nem eu ver. Sozinha! Hora eram jogos no mundo medieval, hora estes jogos era nos dias atuais. Como ele chegou lá? O que aconteceu durante esse tempo? Por que o mundo mudou tanto? Aos poucos eu fui tentando justificar a existência do meu personagem. Deixando-o com a história mais rica... agregando outros personagens a seu passado. Amigos, inimigos, Colegas, Família... tudo foi de forma tão inocente que não havia por que pensar em qualquer outra coisa.

Dos meus 16 anos, aos meus 23 anos, Arthuros existiu na minha mente como uma figura Mitológica particular... era uma imagem de união, através dele era possivel explicar (para mim) como o mundo de "O senhor dos Aneis" acabou virando o mundo de "Matrix" e fazia sentido (para mim). Por que os poderosos Dragões e Elfos sumiram e os humanos, sem poderes e cheios de defeitos, existem em todos os mundos? Eu buscava respostas para estas perguntas... e não sabia que isso era a essência da criação de algo.

Aos poucos eu percebi que tinha isso na minha cabeça... era uma distração. Quando queria viajar ou me distrair sozinho, me lembrava das aventuras engraçadas e das conversas, e das histórias do personagem... é quase como um ator se lembrar de uma peça que participou.

Mas a coisa tomou forma...

uma linha-do-tempo se formou. Uma sequência de eventos. Buracos foram preenchidos, nomes forma dados, e tudo tomou uma estrutura. Uma estrutura de capítulos.

Eu percebi que tinha material para um livro na minha mente. Uma história boa, interessante, nova, inovadora, séria, madura... a cara de tudo aquilo que eu gosto. Com os clichês já resolvidos, e os buracos tapados. Mas eu nunca escreveria. Por que? É quase impossível publicar no Brasil... nós importamos heróis e mitos. Angus, Harry potter, Eragon, Frodo... quando muito, se um autor brasileiro resolve escrever algo aqui, é cheio de Sacis e Curupiras. Afinal "isso é Brasil" e então temos de obrigatóriamente envolver a cultura local e enaltecê-la em proporções épicas! Míticas! Misticas!

Honestamente? Eu não acho...

Fiquei confiante quanto ao que eu tinha... mas nunca iria escrever. Eu sei como a história acaba. Sei como começa. Sei todos os personagens, eventos e os melhores diálogos. A história me agrada, e eu a adoro... ela me serve. É meio egoísta, mas eu não preciso que ninguem a leia. Exceto... que eu gostaria que mais pessoas tivessem acesso a ela. Não para "me" enaltecer ou vangloriar. Não mesmo. Mas para dar chance ao novo, fazer o novo, criar denovo.

A minha vontade era de realmente mostrar essa história ao mundo ao meu redor, deixar ela tomar vida finalmente...

Mas é dificil
e caro
...muito caro.

Já nessa fase do meu pensamento, conheci minha namorada Atual, Danielle. (ela é menos nerd do que eu, mas tem um toquezinho dentro dela inigualável =P), contei para ela desse meu sonho... contei a história.

Não teve outro jeito, ela me pegou pelo ponto fraco. Fez perguntas! Eu adoro perguntas... elas me animam, me permitem falar de algo que gosto sem que eu precise agir de forma paranóica e forçada. E a melhor parte... ela gostou do que ouviu.

E passou a insistir que eu deveria tentar escrever esta história.

E é por isso que eu estou aqui! E eu espero que seja por isso que você esta aqui também... você gostaria de embarcar nesta viagem comigo? Eu decidi abrir este Blog para 3 coisas:

1- Me incentivar a escrever
2- Pré-divulgar meu trabalho
3- Organizar as idéias

Aqui pretendo postar pequenos trechos de informação que fazem parte do livro. Falar sobre o processo criativo, discutir temas relevantes (ou não...) e tentar escutar vocês. Eu realmente quero por esse livro ai no mundo. Não estou pensando em lucro ou vendas (só não quero prejuízo!), E Nesse momento, meu desejo singelo é de que alguem ai fora veja este Blog e pense "nossa, eu não sou tão diferente assim..." e faça o mesmo.

Bem, é basicamente isso...

Então, deixe um comentário... quer me ajudar? Espalhe este Blog por ai. Divulgue. Comente, pergunte, critique... me deixe saber!

E seja bem vindo a esta incrível jornada!